quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A GRAND-PLACE DE BRUXELAS NO INÍCIO DE UMA NOITE DE OUTONO



No século X, os Duques de Basse-Lotharingie construíram uma fortificação numa ilha do rio Senne (não é o rio Sena, de Paris) que deu origem à cidade de Bruxelas. No final do século XI, perto desse castelo-fortificação, surgiu um mercado (ou feira) a céu aberto denominado “Mercado de baixo" (ou "Mercado Inferior"). Passaram-se os anos e os séculos e o mercado tornou-se o centro do comércio de Bruxelas. Nos séculos XV, XVI, XVII  e XVIII o local foi, aos poucos, sendo transformado com a construção de maravilhosos monumentos arquitetônicos. No século XVII, o Rei Luís XIV da França bombardeou a praça, mas, depois de ter sido reconstruída, ela ficou ainda mais bela e monumental.



Após algum tempo, o local ficou conhecido por “La Place du Grand-Marché” ou “La Grand-Place".

Todos os que acompanham os textos do "Lugar do Souto" sabem que eu gosto muito de Bruxelas, cidade que faz parte de minha vida há mais de 25 anos e onde morei entre maio de 1999 e novembro de 2004. Gosto sim e agradeço à vida que, entre o tanto que me tem dado, oferece a chance de vir a Bruxelas várias vezes ao ano. Apesar dessa ligação com a cidade e de várias crônicas postadas a seu respeito, nunca citei a Grand-Place, patrimônio cultural da humanidade e um dos lugares mais visitados da Europa.

Nesta postagem, preferi falar pouco da Grand-Place, de indescritível beleza (mais bela ainda ao anoitecer) e, apesar das falhas do fotógrafo amador que sou, decidi postar fotos mostrando, inclusive, a árvore do próximo Natal pronta para ser decorada, além de algumas outras, com detalhes desse património da humanidade.
 
Resolvi aproveitar o fato de o trabalho ter acabado mais cedo para, no fim da tarde de hoje, dia 17 de novembro de 2010, ir passear pela Grand-Place de Bruxelas e, ao mesmo tempo, dar um "até breve" ao centro da cidade. 

Comecei o passeio solitário degustando dois croissants na Patisserie Paul, só para fazer inveja a uma amiga do Recife. Imaginem os leitores, que essa minha amiga, quando veio a Bruxelas, na Primavera deste ano, fez "biquinho" e não  quis conhecer as iguarias dessa padaria/pastelaria francesa, só porque estava chovendo e, por preguiça de sair do hotel, ficou assistindo filmes na televisão. Ela não sabe o que perdeu naquele dia! Mesmo assim, vou levar um croissant para ela...

Prestem atenção na composição dos edifícios e nos detalhes de cada um deles. De minha parte, quanto mais visito a Grand-Place, mais me sinto extasiado por sua beleza.

                 

Não estarei em Bruxelas no Natal de 2010, mas sugiro virem até aqui (quem tiver tempo e puder), pois a beleza do local compensará o frio que, sem dúvida, estará fazendo na noite de 24 de dezembro.


Espero voltar em breve!