Em 2008, esta é a segunda vez que eu venho a Bruxelas e não esperava fazer muita coisa, além de comparecer às reuniões de trabalho rotineiras. A curta permanência de cinco dias não iria dar para muito mais do que isso – pelo menos era assim que eu pensava. Enganei-me, porém.
A folga do trabalho, nesta quarta-feira, permitiu que fosse ao Palais des Beaux-Arts - que de uns tempos para cá passou a ser denominado simplesmente “Bozar” (sem o “Palais” e grafado desse modo). Já é praxe que sempre que vou ao Beaux-Arts encontro alguma exposição, um bom concerto vespertino, um recital - ou os três - que me agradarão e me farão passar deliciosas horas de entretenimento. Hoje, não foi exceção.
A folga do trabalho, nesta quarta-feira, permitiu que fosse ao Palais des Beaux-Arts - que de uns tempos para cá passou a ser denominado simplesmente “Bozar” (sem o “Palais” e grafado desse modo). Já é praxe que sempre que vou ao Beaux-Arts encontro alguma exposição, um bom concerto vespertino, um recital - ou os três - que me agradarão e me farão passar deliciosas horas de entretenimento. Hoje, não foi exceção.
O atual prédio do Bozar de Bruxelles data de finais da década de 1920 e foi concebido pelo arquiteto Victor Horta, um dos gênios da Art Déco, constituindo um dos muitos monumentos do arquiteto espalhados por Bruxelas.
Quando eu passei por lá esta tarde já tinha conhecimento de uma exposição sobre a Valônia (Wallonie) - a região francófona da Bélgica – com o título "Trésors anciens & nouveaux de Wallonie – Ce curieux pays curieux", e decidi que a tarde seria toda para apreciar o que a Valônia tem de bom para nos mostrar. Entretanto, ao chegar ao Bozar, constatei que a exposição sobre a Wallonie estava associada a outra, essa sim, excelente, do pintor suíço Paul Klee.
O curador da exposição de Klee esmerou-se o máximo possível para apresentar as obras que estão sendo exibidas, entre outras razões porque a última individual do pintor aqui na Bélgica aconteceu em 1948, com os admiradores de Klee há muito reclamando dessa ausência.
A última exposição de Paul Klee em que eu havia estado foi, se não me engano, em Viena, em 2002 ou em 2003, mas a cada contato que tenho com a obra do genial pintor, suíço de nascimento, com forte influência dos mestres da Alemanha (país que o acolheu), mais me apaixono por ela. A arte de Klee é enigmática, colorida, moderna, filosofal mesmo.
Como podem ver, Bruxelas é uma constante surpresa e eu não me canso de descobrir as surpresas que ela tem para oferecer.
Para terminar, deixo estas curtas imagens tomadas hoje, à hora do almoço, na Grand-Place de Bruxelas. Apreciem o som da gente que passa e as maravilhosas obras arquitetônicas:
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