segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

BRAVO MARION COTILLARD

10 février 2008
"Après avoir gagné un Golden Globe, Marion Cotillard a remporté le trophée de la meilleure actrice aux BAFTA (British academy of Film and Television Arts), pour sa prestation dans La Môme. L'actrice française était en compétition avec Julie Christie, Keira Knightley. Cate Blanchett et Ellen Page".

22 février 2008
"Ce soir, à Paris, Marion Cotillard vient
de remporter le César de la meilleure actrice dans le grand spectacle du cinéma français (La nuit des Césars)".

24 février 2008
"Marion Cotillard a remporté l’Oscar de la meilleure actrice à Hollywood pour son rôle d’Edith Piaf dans «La Môme»".

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Il y a quelques mois (le 23 septembre 2007), le «Lugar do Souto» a posté un commentaire à propos de la prestation de Marion Cotillard dans «La Môme» et de la possibilité qu’elle aurait d’être récompensée à l’avenir. L'avenir est arrivé...

J’insiste sur le fait que je ne suis ni spécialiste en cinéma ni doté du don de la prévision, mais voici les résultats qui confirment le texte que j’ai écrit en septembre de l’année passée :

Le GOLDEN GLOBE (voir commentaire du 14 janvier),
Le
BAFTA
Le
CÉSAR
L’OSCAR

L’interprétation de Marion Cotillard dans le rôle d’Edith Piaf est tellement superbe que le monde du 7ème Ars a succombé à ses pieds.
Félicitation à la grande star !


sábado, 23 de fevereiro de 2008

MAIS MISTÉRIO NO PARQUE HOTEL*

(continuação)



O ascensorista parecia embevecido com o ponteiro (se é que assim podemos chamar) que, ao alto da porta, indicava o andar em que o elevador estava, pois em nenhum momento baixou o olhar daquele indicador. Alexandra, depois de ter tirado o chapéu, arrumava os negros cabelos, deixando mais à mostra toda a beleza do seu rosto. O chanel inebriante, a que me referi há pouco, inundava o ambiente a cada um dos seus delicados gestos e eu, pobre de mim, estava petrificado, hipnotizado, embriagado com a beleza e com o perfume.

Segundo piso!”, anunciou o ascensorista. A Condessa de Leicester saiu do elevador sem nem ao menos olhar para trás. Ingrata! Antes mesmo que eu chegasse ao meu quarto, ela já abria a porta do vinte e cinco e chamava pelo filho, "Timothy, Timothy!" Quando me aproximei da porta daquele que agora era o meu refúgio, pude notar que ambos conversavam e riam divertidamente. Foi a muito custo que não fiquei parado, para tentar ouvir o que mãe e filho falavam. Noblesse oblige. Fechei a porta.

Mal eu havia começado uma desesperadora busca para encontrar a máscara trazida de Veneza há mais de dois anos, a campainha do quarto tocou. Passado o susto provocado pela estridente campainha (nunca antes havia me assustado), abri a porta e deparei com a camareira que trazia nos braços - como se um tesouro fosse - a Tenue de Gala, de uso obrigatório na soirée da noite. Com uma voz quase inaudível, a funcionária do Parque Hotel que, pelo uniforme diferenciado, deveria ser a chefe das camareiras, pediu autorização para colocar a vestimenta sobre a cama. Com um gesto indiquei que sim e continuei a procurar a máscara.

Depois de alguns instantes notei que a camareira ainda não havia saído e, quando me voltei, deparei com ela parada, com o olhar fixo em mim, como se estivesse diante de um fantasma. Ao virar-me para ela, imediatamente baixou a vista. O tom de sua pele era de um moreno muito claro e deveria ter cerca de sessenta anos, pouco mais ou menos. Não era alta nem baixa e os cabelos brancos faziam com que a touca que usava passasse despercebida em meio a tanta alvura. Imaginei que a razão da espera seria para receber algumas moedas, comecei a procurá-las na algibeira e ela, sem levantar os olhos do chão, perguntou em um português com forte acento castelhano ─ “Vossa Excelência é do Brasil, não é?”

Fiquei tão surpreso com o fato de uma simples camareira dirigir-se a um hóspede, que não respondi de imediato, Ao se dar conta do descumprimento de uma das regras básicas da hotelaria, ela quase que foi ao chão, em uma vênia reverencial, para pedir desculpas pelo atrevimento da pergunta. ─ “Ora essa, afinal não foi tanto atrevimento assim. Sim, sou brasileiro, como já o deveria saber. E, pelo que ouvi, você também é”, concluí. Em lugar de resposta à pergunta que eu fizera, fui surpreendido (e como!) com outra pergunta. ─ “Vossa Excelência é da Província de Pernambuco?”
Embora, eu começasse a ficar irritado com o interrogatório, acenei afirmativamente. Não sei se deveria ter respondido ou não, já que depois daquela resposta ela levantou o olhar e fixou nos meus olhos, o que muito me perturbou pela insolência e por algum outro motivo que ainda não sei qual. ─ “Desculpe, mas preciso começar a aprontar-me para o baile de logo mais e não posso ficar aqui com conversas sobre as minhas origens”, disse-lhe eu, já em tom bastante ríspido. De nada adiantou, pois ela continuou, para minha estupefação, ─ “Sem dúvida que é o filho mais velho do Barão da Várzea, ou estarei errada?” Sentei no pufe que estava ao meu lado, para não demonstrar surpresa, e disse ─ “Como sabe?” ─ “Impossível não ser, Vossa Excelência é a cópia fiel do que era o senhor Barão há quatro décadas atrás,” afirmou a camareira.

Tanta coincidência, somando-se a tudo o que eu já havia vivido naquele sábado, fez com que eu ficasse sem reação. Ela aproveitou e continuou, ─ “Meu pai era o feitor do do senhor seu avô e minha mãe, a dama de quarto da Baronesa, avó de Vossa Excelência. Nasci perto do engenho e passei lá a infância e parte da juventude. Até hoje lembro do cheiro da terra e ainda sonho com o fruta-pão quentinho que a minha mãe fazia para o nosso desjejum. Os meus pais desapareceram em uma queimada do canavial, nunca encontraram os corpos e eu, sem mais ninguém, vim para estas terras, em um vapor de que já esqueci o nome.”

Era informação demais para o meu cérebro assimilar em tão pouco tempo. Olhei mais uma vez aquela mulher de expressão facial tão sofrida, mas que conservava ainda traços que indicavam o quanto deveria ter sido bela, e disse-lhe ─ “Conversaremos em outra ocasião”. Ela já se retirava, quando eu resolvi perguntar: “Qual é o seu nome e em que ano você veio para o Uruguai?” ─ “Isabel, senhor e saí de casa no dia em que alguns comemoravam os três anos do golpe republicano que expulsou os nossos Augustos Imperadores, 15 de novembro de 1892. Em breve, completarei quarenta anos de nova pátria. Com licença”. Dito isso, ela desapareceu no hall de mosaicos azuis acinzentados.


Recomecei a busca da máscara veneziana, voltei a pensar em Alexandra e decidi que iria investigar a história daquela mulher quando voltasse para Pernambuco. Meu pai deveria lembrar de alguma coisa. Pensei melhor e resolvi que iria perguntar à mamãe, pois o velho Barão da Várzea - meu pai -, nos seus setenta e oito anos, já não lembrava de muita coisa do passado (ou não queria lembrar).

Decidi então que, a partir daquele momento, eu me concentraria apenas no baile e em divertir-me, pois no dia seguinte, 10 de julho, seria o meu aniversário de quarenta anos (pena que ninguém no hotel soubesse!).

Camareira? Brasileira? Monárquica? Eu não tinha mais dúvidas. Fora ela a pessoa que conseguira os nomes dos moradores do quarto vinte e cinco do Parque Hotel.


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*Os mistérios no Parque Hotel já foram contados em três postagens anteriores: 27 de outubro, 3 e 11 de novembro de 2007.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

RESPETUOSA SALUTACIÓN, COMANDANTE

Abajo se transcribe una pequeña parte del mensaje, publicado hoy en los periódicos cubanos, del Comandante en Jefe Fidel Castro. Por respeto al grande hombre y jefe de la nación cubana, “Lugar do Souto” optó por no hacer comentarios.
Hasta siempre Comandante!


“[...] A mis entrañables compatriotas, que me hicieron el inmenso honor de elegirme en días recientes como miembro del Parlamento, en cuyo seno se deben adoptar acuerdos importantes para el destino de nuestra Revolución, les comunico que no aspiraré ni aceptaré- repito- no aspiraré ni aceptaré, el cargo de Presidente del Consejo de Estado y Comandante en Jefe. [...]”

“[...] Mi deseo fue siempre cumplir el deber hasta el último aliento. Es lo que puedo ofrecer [...]".

"[...] Mi más profunda convicción es que las respuestas a los problemas actuales de la sociedad cubana, que posee un promedio educacional cercano a 12 grados, casi un millón de graduados universitarios y la posibilidad real de estudio para sus ciudadanos sin discriminación alguna, requieren más variantes de respuesta para cada problema concreto que las contenidas en un tablero de ajedrez. Ni un solo detalle se puede ignorar, y no se trata de un camino fácil, si es que la inteligencia del ser humano en una sociedad revolucionaria ha de prevalecer sobre sus instintos. [...]”

"Mi deber elemental no es aferrarme a cargos, ni mucho menos obstruir el paso a personas más jóvenes, sino aportar experiencias e ideas cuyo modesto valor proviene de la época excepcional que me tocó vivir. [...]

"Pienso como Niemeyer que hay que ser consecuente hasta el final. [...]"

"[...] No me despido de ustedes. Deseo solo combatir como un soldado de las ideas. Seguiré escribiendo bajo el título "Reflexiones del compañero Fidel" . Será un arma más del arsenal con la cual se podrá contar. Tal vez mi voz se escuche. Seré cuidadoso .
Gracias"

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ADIEU HENRI SALVADOR

No início desta semana, o mundo musical perdeu um grande showman e uma das vozes mais marcantes da segunda metade do século XX: Henri Salvador, nascido na Guiana mas que muito jovem foi morar em Paris.

Le crooner à la voix de velours, como dizem em seu país, foi um dos maiores influenciadores da bossa nova brasileira, ritmo que divulgou, tanto quanto os nossos intérpretes, na França e em toda a Europa Ocidental. E no Brasil, será que ele é conhecido, será que tem o mérito que merece?

Em 2001, não lembro bem em que mês, mas creio que em março ou abril, saí de Bruxelas, em uma manhã particularmente fria e com chuva fina, para ir a uma apresentação de Henri Salvador, em Paris, com o ingresso adquirido havia pelo menos três meses.

Que fim-de-semana sensacional! Era muito cedo quando entramos no Thalys, eu e um amigo da longínqua Romênia que morava em Bruxelas, conhecedor razoável e apreciador entusiasmado de nossa cultura, em especial do cinema e da música. Em Paris, deixamos as nossas tralhas em um hotel do Marais e saímos em seguida para descobrir a cidade que acordava agitada e se preparava para mais um sábado repleto de turistas. Fomos diretamente para a Place des Vosges - um dos meus refúgios favoritos - tomar um chocolate quente, ler os matutinos e aquecer o corpo e a alma. À hora do almoço, já em companhia de um outro amigo brasileiro do Recife e hoje de saudosa memória, atravessamos a Île-de-France (ou a Île-de-Saint-Louis ?) e fizemos uma refeição ligeira em Saint-Germain-des-Près. Depois de muito andar para lá e para cá, fomos à noite para o Olympia, onde a festa começava desde a fila de entrada, pois a quantidade de brasileiros era enorme.

Henri Salvador chegou à hora exata, notou a plateia franco-brasileira e começou com uma das nossas músicas (que não lembro mais qual era). Em seguida, passou a cantar vários blues, voltou à bossa nova, fez comédia, dançou e encantou a todos. Salvador cantava e fazia o público não só cantar, mas também dançar com ele.

Em menos de sete anos tanta coisa mudou! Mudou em Paris - agora sem Henri Salvador -, em Bruxelas, em Braïla, com o Danúbio mais triste, no Recife - sem tantos amigos que partiram -, em Nova Iorque, sem as torres gêmeas e ... em mim (e como mudou!) ..., sem a companhia de tantas pessoas queridas!

Que importa se o tempo passou, se as pesoas passaram se o mundo mudou. Aquele sábado de março ou abril de 2001 foi um grande dia e uma noite memorável. A voz de Henri Salvador ainda ecoa nos meus ouvidos e a força de palco daquele octagenário nunca mais sairá de minhas recordações.

Não deixem de acessar o link a seguir e descubram um Henri Salvador inusiitado, divertido, fantástico:

http://www.youtube.com/watch?v=6gl-7fbIrpQ

Adieu monsieur Salvador. Adieu voix de velours.
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domingo, 10 de fevereiro de 2008

LE PALAIS DE LA CAMBRE À BRUXELLES

Les dictionnaires électroniques, notamment le Wikipédia, ont aidé à retrouver les origines historiques de mon adresse à Bruxelles. Depuis 1999 jusqu’au mois de juillet 2004, j’ai vécu au quatrième étage du numéro 66 de l’avenue Émile Duray, de l’autre coté du jardin de l’Abbaye de la Cambre. C'etait un temps de bonheur et de mystère, mais le temps change à la fin de chaque jour et les jours passent vite. L’espoir du retour reste toujours vivant dans mon esprit. *













L’avenue Émile Duray se situe à Ixelles, à la ville de Bruxelles.
Elle fut tracée en vue de l’Exposition Universelle de Bruxelles en 1910 qui se tint à la pla
ine du Solbosch entre l’avenue des Nations, actuelle avenue Franklin Roosevelt, et l’avenue Adolphe Buyl. Elle fut dans un premier temps appelée avenue Courbe en 1909 par allusion à son tracé, ensuite avenue de la Patrie et enfin avenue Émile Duray. Les autorités communales avaient par cette dénomination, choisi d’honorer un mandataire public ixellois : conseiller communal, échevin en 1900 et bourgmestre de 1904 à sa mort en 1918, il fut aussi président du Conseil provincial.

Le principal ornement de cette avenue est l’immeuble construit par Camille Damman en 1922-1923, au n° 62 - 68 de cette avenue et 4 de l’avenue de Folle Chanson.

Connu avant-guerre sous le nom de Palais de la Cambre, cet immeuble présente un bon équilibre en soucis décoratif et rigueur architecturale. En effet, à la hauteur du quatrième étage, l’édifice s’adorne de figures allégoriques, le Commerce et l’Industrie, dues au ciseau de Jacques Masin. Chacune des entrées principales est rehaussée d’un tympan sculpté.
*À propos de Bruxelles, voir aussi un post du 21 octobre et un autre du 1er décembre 2007 (en portugais).


Du soleil et de la neige au Palais de Cambre.


O CRIME DO PADRE HOSANA

Crônica de título mais adequado para um livreto de literatura de cordel do que para uma postagem despretensiosa de um blogue da era da informática.

Que a Natureza é sábia todos sabemos e que a expressão é uma das campeãs do lugar comum, também sabemos. Mesmo assim, não resisto em começar a nossa conversa de hoje com a afirmativa de que “a Natureza é sábia”, para mim, de conteúdo tão sábio quanto o que ela afirma sobre a Natureza. E por que razão eu resolvi hoje enaltecer a sabedoria da Natureza, mãe primeira de todos nós?

Tudo começou quando a minha memória, tão louvada por quem me conheceu jovem, passou a dar sinais de que já não era mais a mesma, primeiro, sem saber onde havia deixado os óculos, cem seguida, com o nome de um ou de outro novo colega a escapar-me nos momentos menos propícios e, também, por muitos outros sinais. Título de filme e nome de atores, aí nem se fala – uma catástrofe! Tomei um susto quando não consegui recordar o nome da atriz que estava a minha frente na tela do televisor e que eu, há muitos anos, estava habituado a ver quase diariamente!


Pensei, pensei e cheguei à conclusão de que não era devido à queima de alguns poucos neurônios que eu esquecia os fatos do cotidiano, mas sim porque a memória, por conta própria e para me ajudar, resolvera ficar seletiva e decidira só guardar em suas inúmeras caixinhas o que realmente interessava e poderia ser útil (útil para mim, não para ela). Gesto altruísta como este eu nunca havia visto antes! Ela aceitou ser enxovalhada, chamada de velha, de mais disso e daquilo, só para proteger o seu parceiro de tantos anos, neste caso, eu. Para quê e por qual motivo devo lembrar do que não me interessa? Obrigado dona memória!

Por outro lado – e aí entra a sabedoria da Natureza acima referida -, fatos ocorridos em um passado de quatro, cinco décadas (ou até um pouquinho mais) ressurgem em minha mente como que saídos do nada e sem motivo aparente. Sem motivo aparente para mim, mas com todos os motivos do mundo para ela, amemória. Se me perguntarem agora o tom do azul da fantasia de pierrô que eu vestia aos dois ou três anos de idade, poderei até não o saber descrever, mas vizualizo aquele tom com uma clareza que chega aos mínimos detalhes. Parece que ainda escuto a minha mãe dizendo que se eu não tomasse a sopa, não me vestiria de pierrô e eu, por outro lado, na minha inocência, a chantageava e só tomava a sopa depois de assumir a "fantasia" de pierrô, com cone na cabeça e tudo o mais a que tinha direito.

E as idas ao Horto de Dois Irmãos? Acordo, às vezes, no meio da noite com as imagens dos passeios dominicais que o meu pai organizava sempre de última hora e que, quando não havia nada de melhor, terminavam sempre em Dois Irmãos. É engraçado, que eu não tenha notado há mais tempo o lado "biólogo" do papai, e só agora perceba que as idas a jardins zoológicos sempre o atraíram, no Recife ou em Lisboa,. Era por uma visita ao zoológico de Lisboa que ele sempre iniciava as suas temporadas em Portugal. Pois bem, quando acordo no meio da noite e recordo os passeios ao zoológico recifense, sou capaz de vivenciar cada trilha percorrida, cada animal visitado, e até de sentir o sabor do guaraná com sanduíche de queijo que lanchava no bar do açude (seria um açude ou um lago? Existe diferença entre ambos?), cheio de peixes-boi que ficavam à espera das migalhas de pão. Que época boa, na qual não se precisava ser tão politicamente correto assim e alimentar animais ainda não era uma incorreção política!

Lembro também, como se tivesse sido ontem, de acompanhar, ao fim da tarde o “Capitão Gaibú”, na rádio "Pr A 8" e, à noite, “Jerônimo, o Herói do Sertão”, este na rádio "Jornal do Commércio". Sei até que o ator radialista que interpretava Jerônimo se chamava Geraldo Liberal. E haja memória boa!

A condenação à morte de Chessman, o drama vivido pela princesa Soraya, a trágica morte de Aída Cury e as fotos de Ronaldo e de Cássio, que tanto me impressionaram, são fatos e imagens que a memória insiste em mostrar-me como se tivessem ocorrido ontem.

“Dizem que recordar é viver, mentira, deixem falar, recordar é ter de morrer por não poder mais voltar”.

Mas quem foi o Padre Hosana e que crime foi esse que ele cometeu e que serve de título à postagem?

Xi, esqueci! Não faz mal, quando eu lembrar, eu conto. Vou perguntar à dona memória. Podem aguardar, porque o crime deu muito o que falar...
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