quinta-feira, 15 de outubro de 2009

SUA ALTEZA IMPERIAL E REAL DOM LUIZ DE ORLÉANS E BRAGANÇA - CHEFE DA CASA IMPERIAL DO BRASIL




No intuito de tornar as figuras ilustres do nosso país conhecidas do maior número possível de leitores, o blogue "Lugar do Souto" transcreve, a seguir - com o devido respeito por sua Augusta Pessoa -, a biografia daquele que é, desde 1981, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, S.A.I.R. Dom Luiz de Orléans e Bragança.


Quando se fala em monarquia no Brasil, há uma tendência em pensar numa forma de governo estranha ao continente americano. A monarquia, porém, já existe no nosso continente, visto ser esse o regime político do Canadá. No Caribe, inúmeras são as nações que adotam a Monarquia Constitucional como regime. Restaurar, portanto, o regime monarquista no Brasil seria unir na mesma forma de governo os dois gigantes do continente, um ao norte e o outro, ao sul. Na Europa, a monarquia é a forma constitucional de países como a Espanha, Mônaco, Reino Unido (Inglaterra, Escócia e País de Gales), Bélgica, Luxemburgo, Liechtenstein, Holanda, Dinamarca, Suécia e Noruega. Na Ásia, citamos, apenas, o Japão e a Tailândia, sem esquecer, porém, a Austrália e a Nova Zelândia, e, na África, alguns países adotam a monarquia como o seu regime. Não seria, portanto, nenhuma surpresa ou novidade pensarmos em um Brasil monarquista (ou monárquico).


Todos sabemos que a História não é feita de hipóteses nem de condições, o "se", portanto, não faz História. Consciente do afirmado, gostaria, entretanto, de indicar que se o golpe republicano não tivesse ido à frente e se as circunstâncias dinásticas tivessem sido as mesmas, o Brasil teria tido, desde a independência até hoje, apenas, cinco Chefes de Estado: Dom Pedro I, Dom Pedro II, Dona Isabel I, Dom Pedro III e, atualmente, Dom Luiz I. Por outro lado, lanço aos leitores a seguinte pergunta: "Quem consegue dizer, sem muito pensar, o nome de todos os presidentes da vigente república?"


Não se pode negar que nos últimos cento e vinte anos muitos ilustres brasileiros tiveram destaque em nossa história, alguns até como presidentes republicanos, mas a continuidade da monarquia não os teria tolhido em sua carreira e, sem dúvida, eles e elas ter-se-iam destacado da mesma maneira, provavelmente, chefiando vários dos nossos governos constitucionais. Tal como ocorreu na república, também na monarquia muitos teriam sido os governos legitima e democraticamente eleitos pelo povo, mas permaneceria a incólume pessoa do monarca simbolizando a Nação brasileira. O monarca, desde o nascimento preparado para exercer as suas funções, estaria livre de muitos dissabores que atingiram alguns presidentes da história do Brasil. Todos os brasileiros, indígenas, afrodescendentes, de origem europeia ou asiática seriam representados pelo monarca, que simbolizaria a todos e a cada um, e não apenas a uma parte da Nação.


Dom Luiz Gastão de Orleans e Bragança é hoje a alma viva da Nação brasileira, correndo em suas veias o mesmo sangue que corria nas veias dos nossos primeiros Imperadores - Dom Pedro I e Dona Leopoldina -, e dos seus descendentes diretos, que marcaram de modo tão benéfico e heróico a História brasileira nos primórdios da nacionalidade. Todo o cidadão brasileiro tem a obrigação de respeitar a Família que, por seus atos de amor à Pátria no passado e pela marcada presença na sociedade atual, é a melhor imagem da identidade do nosso querido Brasil.




A fidelidade da família do autor deste blogue à Família do Senhor Dom Luiz remonta, com comprovação documental, há cerca de cento e oitenta anos, quando o meu tetravô, Capitão Antonino Severo de Abreu e Vasconcellos, natural do Lugar do Souto, Lanhoso, Portugal, defendeu em armas - sendo por isso alvo de várias prisões políticas - os ideais do Rei Dom Pedro IV de Portugal, Imperador Dom Pedro I do Brasil, Tetravô do Chefe da Casa Imperial do Brasil, cuja biografia transcrevemos nesta postagem. É, pois, como súdito fiel, que discorro sobre tão Distinto e Augusto Senhor.






"Dom Luiz Gastão de Orléans e Bragança é filho do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orléans e Bragança
(1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e, entre 1922 e 1981, de Jure, Dom Pedro III; neto de Dom Luiz de Orléans e Bragança (1878-1921), bisneto da Princesa Isabel (de Jure, Dona Isabel I, de 1891 a 1922), trineto de Dom Pedro II, tetraneto de Dom Pedro I, remontando a sua ascendência a Dom Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, a Hugo Capeto, que ascendeu ao trono da França há mais de mil anos e a muitos outros Reis e Imperadores, que todos conhecem dos estudos históricos. Descende, ainda, de São Nuno de Santa Maria (o Santo Condestável), de São Luiz, Rei da França e de outros Santos da Igreja Católica.
Dom Luiz nasceu em Mandelieu, na França, em 6 de junho de 1938, tendo sido registrado como cidadão brasileiro no Consulado Geral do Brasil em Paris. Ao terminar a Segunda Guerra Mundial (1945), veio para o Brasil em companhia dos pais e irmãos já nascidos, fixando residência no Paraná e, em seguida, no Rio de Janeiro, onde realizou os estudos secundários. Aperfeiçoou o idioma francês em estudos pré-universitários na cidade de Paris e concluiu a Faculdade de Química em Munique, Alemanha. Em 1967 voltou ao Brasil, com residência em São Paulo, onde mora com o irmão, Dom Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil*.


Dom Luiz fala fluentemente, além do português, o francês e o alemão, tem bons conhecimentos do castelhano, inglês e italiano e é detentor de uma sólida cultura, especialmente nos assuntos históricos e sociológicos. O Chefe da Casa Imperial do Brasil é um homem atualizado com os problemas nacionais e internacionais, estando cotidianamente informado, como compete a quem tem por direito tão alto cargo, das questões políticas do nosso país e do estrangeiro. Seguindo, porém, o exemplo do seu Augusto Pai, Dom Luiz não interfere nos debates de interesses e paixões das grandes forças que dominam, nos dias atuais, a cena político-partidária do Brasil. Dom Luiz mantém atualizada e profícua correspondência com todos os que a Ele se dirigem, discutindo e opinando sobre os mais diversos assuntos. É Grão-Mestre da Ordem da Rosa e da Ordem Dom Pedro I. Detém, ainda, a Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real Bourbon-Sicílias.".
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"Príncipe Imperial" é o título do herdeiro ao Trono Imperial do Brasil.

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