quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

BRASIL - CURTAS DE ECONOMIA E DE SAÚDE PÚBLICA

Destaques em dois importantes jornais europeus:

“El País”, de Madrid - La fiebre amarilla se cierne sobre el turismo en Brasil. Argentina Uruguay y Paraguay aconsejan la vacunación tras la muerte de un español en Goiás.

“Le Monde”, de Paris: Brésil, Fièvre jaune, 5 morts.

Yahoo news: O número de casos de febre amarela registrados este ano no Brasil já é o maior desde 2003. Hoje foram confirmadas mais quatro infecções, duas delas fatais, o que totaliza 10 casos comprovados e sete mortes. Há ainda 12 casos suspeitos em investigação - um deles registrado hoje - e sete infecções descartadas.
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Enquanto isso, na área da Economia, as notícias são menos assustadoras:

Crescimento da economia brasileira

Impulsionada pelo consumo interno, por um cenário favorável aos investimentos e com demanda externa aquecida, a economia brasileira crescerá 5% neste ano de 2008. A liderança na expansão será da indústria, com crescimento de 5%, seguida de perto pela a agropecuária, 4,8% . O setor de serviços terá um crescimento de 4,5%. Que faz essas previsões é o documento “Economia Brasileira Desempenho e Perspectivas”, divulgado recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

As previsões da CNI estão acima das divulgadas pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) que calculam um crescimento da nossa economia de 4,8% no ano em curso. Já analistas ouvidos pelo Banco Central projetam uma elevação de 4,7% no PIB (Produto Interno Bruto).

Brasil vence disputa de cortes de carne de frango salgado.

O Governo e a Indústria do Brasil conseguiram, em outubro de 2007, uma vitória importante na Organização Mundial de Aduanas (OMA) que praticamente afasta o risco de a tarifa européia sobre suas exportações de cortes de carne de frango salgado sofrerem alta, uma vez mais, de 15,4% para 70%. A OMA - que, entre outras funções aduaneiras -, classifica os produtos para a imposição de tarifas, foi palco de uma verdadeira batalha técnica sobre adição de sal no frango. Nesse confronto envolvendo milhões de dólares, o Brasil primeiro enfrentou a União Europeia, em seguida, os Estados Unidos e o Japão (ao mesmo tempo).

O Brasil detém 64,5% da cota total de 264.245 toneladas de frango salgado na União Europeia, com tarifa de 15,4%. Para vendas fora da cota, a alíquota será de 1.300 euros por tonelada. O Brasil ficou com 160.807 toneladas e a Tailândia, com 92.610.

Após mais de dois anos de discussões na Organização Mundial do Comércio (OMC) e na Organização Mundial de Aduanas (OMA) e duas votações nesta última (ambas com vitórias do pleito brasileiro), o caso está encerrado desde de 1º de janeiro deste ano, por decurso do prazo para interposição de reservas, sem que as partes em lide com o Governo do Brasil tivessem contestado a última decisão dos Membros da OMA.

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