domingo, 14 de outubro de 2007

OS VASCONCELLOS DO SOUTO




Postagem familiar, provavelmente sem interesse para quem não conheça a família, mas, mesmo assim, optei por mantê-la, como mais uma explicação ao título do blog.


Na tarde do dia 12 de agosto de 2007, alguns primos Vasconcellos, todos descendentes dos antigos Senhores* das Casas da Vila e de S. Tiago de Lanhoso, ambas no Lugar do Souto, Lanhoso, Portugal (ver postagem mais antiga), reuniram-se na casa da foto, para uma sessão musical - ao som do velho piano que também aqui se mostra.
































Tempos antigos e
tempos modernos!














O nome “Vasconcellos” surge pela primeira vez nas inquirições de 1258 para designar uma "honra " (feudo) - hoje um lugar da freguesia de Ferreiros, concelho de Amares, distrito de Braga - então pertencente a João Peres de Vasconcellos, de alcunha "O Tenreiro", fidalgo que participou na conquista de Sevilha e é o mais antigo personagem assim designado.


A origem dos Vasconcellos - ou Vasconcelos - reunidos naquela tarde, ainda não se sabe ao certo, pois o estudo genealógico caminha "a passos lentos", mas já há confirmação de que em 1777, Antônio Luiz de Abreu Vasconcellos e Sylva, da já referida Casa da Vila, casou com Dona Clemência Quitéria da Sylva de Araújo Vale, da Casa de Sant'Anna de Pandozes, Vieira do Minho, e, por sua vez, vinte anos antes, em maio de 1757, Dona Violante de Abreu Vasconcellos e Sylva, irmã de Antônio Luiz, casara com Alexandre Rebelo de Macedo e Silva, da Casa de Santo Antônio do Souto, mas não tiveram filhos.

Que confusão! São muitas Casas e muitos nomes para um blog tão simples como este! Vamos parar, antes que eu mesmo - e quem tiver conseguido ler até aqui - embaralhe tudo e nunca mais desfaça o nó. ( http://genealogia.netopia.pt/0366/ )
Depois daqueles casamentos - do de Violante e Alexandre, de outro e de vários outros - muitas águas rolaram naquelas Casas e naquelas famílias. O que interessa mesmo (ao menos, para mim) é que Dona Violante, por ser fraca parideira ou por razões outras que não vêm ao caso, não deixou descendentes e foi do seu irmão e da mulher que surgiram, dois séculos e meio mais tarde, os Vasconcellos que se juntaram para contar contos e ouvir música.



Quantos encontros vespertinos, como o dia 12 de agosto de 2007, e quantos saraus semelhantes terá acontecido nas Casas do Lugar do Souto entre outros Vasconcellos, antepassados dos atuais, com outros contos, outras histórias, outros amores para contar?


Mas eu é que já contei demais e como não sou a Nau Catarineta e consciente de que quem conta um conto sempre aumenta um ponto, prefiro parar por aqui, deixando a história dos meus Vasconcellos e as histórias do "Era uma vez" para outro local que não seja este blog!


Entrou por uma perna de pinto e saiu por uma perna de pato, senhor rei mandou dizer ...
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*leia-se, de modo menos pretensioso, "proprietários".

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